Hoje em dia a censura está praticamente morta aos nossos sentidos, e isso acaba provocando muita comodidade para alguns, mas incômodo para outros.
Este sentimento de incômodo está geralmente presente nas pessoas mais velhas e que na sua individualidade estão enxergando nos jovens a vulgaridade e a sensualidade descontrolada entre eles.
Hoje, um jovem ou uma jovem normalmente encaram uma escola, um ambiente considerado cultural, como uma discoteca, é possível dizer isso, pois se já ouviu muitos testemunhos de professores homens que perdem o foco de suas aulas porque sua atenção se desvia para as roupas curtas e sensuais das garotas que freqüentam o colégio, normalmente muitas usam saias curtas e justas e às vezes até transparentes, com um salto bem alto e uma blusinha tomara que caia; os garotos por sua vez, usam bermudas largas e bem chamativas, sem contar os brincos que fazem a diferença.
Muitos professores ficaram inconformados com o comportamento dos alunos em sala de aula, e depois de muitas discussões em grupo sobre este assunto, chegaram à conclusão de que a censura morreu, e que a única coisa que importa neste mundo agora é ser notado, ver e ser visto, mais nada.
Acontece que a vulgaridade incomoda qualquer pessoa que esteja presente no lugar, pelo fato de que ao mesmo tempo em que ela a provoca, tortura, pois a vulgaridade desperta muito o desejo sexual, e esse desejo muitas vezes faz com que nossos sentidos entrem em colapso, por haver muito desejo em apenas um sentimento.
Isso precisa mudar. Todos querem ser notados, isso é fato, mas não devemos provocar os outros com olhares que insinuam gestos obscenos, nem fingir ser uma pessoa que não se é.
É preciso haver mais censura, e mais respeito com o próximo, não que devamos nos esconder, mas, sim, saber nos vestir.
A vestimenta muitas vezes faz com que uma pessoa seja bem interpretada, e é a vestimenta que revela seus verdadeiros objetivos.
Texto: Ramon Ribeiro